Nessa parceria com os Correios, quem sai ganhando - fora a Pay Pal que venderá "créditos" de postagem Sedex antecipadamente - será o cliente-final das lojas, uma vez que os lojistas deverão repassar este desconto integralmente para seus produtos.
A CASA LINQUE já trabalha com a Pay Pal há algum tempo para recebimento dos créditos da venda de nossos produtos. O sistema não é tão utilizado no Brasil por não ser tão conhecido amplamente pelos usuários, mas há um ou dois anos eles já vem investindo em midias e divulgação, e parece que o jogo pode estar prestes a mudar.
Compativel nacionalmente com sistemas como MERCADO PAGO, PAGSEGURO e PAGAMENTO DIGITAL, o PAY PAL no exterior já é amplamente utilizado e já possui muita confiança de seus usuários.
A CASA LINQUE pretende utilizar essa parceria e repassar o desconto para nossos clientes, bastando para tal, que nossos clientes que façam a compra e utilizem PARA PAGAMENTO DE SUA COMPRA o sistema, bastando para tal que tenham cadastro no sistema Pay Pal (www.paypal.com.br) - interessante porque você só fornece seus dados UMA ÚNICA VEZ , e tem TOTAL SIGILO de informações.
E agora, ainda ganha desconto no seu pedido, aproveite!! CONFIRA!
Texto na íntegra, a seguir:
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PAY PAL FAZ ACORDO COM OS CORREIOS PARA ATENDER PEQUENAS EMPRESAS
A Subsidiária brasileira do PayPal, serviço de pagamentos on-line pertencente à companhia de comércio eletrônico americana eBay, fechou um acordo com a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) para atender lojas virtuais de pequeno porte e tentar ampliar a sua rede de clientes no país, atualmente estimada em 30 mil varejistas.
“A meta é atingir mais de 50 mil clientes com esse serviço”, afirma Mario Mello, presidente do PayPal no Brasil. Ele estima que o mercado de lojas virtuais no Brasil varie entre 250 mil e 300 mil.
Como resultado do acordo, o PayPal e os Correios lançaram um serviço de frete, que foi implementado pela Fast Solutions, agência franqueada da ECT. O serviço permite ao pequeno empresário que tem conta no PayPal obter descontos de 30% no serviço de Sedex. É considerada pequena a companhia que efetua até mil entregas por mês. Com o desconto, essas lojas virtuais passam a ter o mesmo custo de distribuição das grandes redes, o que pode tornar a sua operação mais competitiva, diz Mello.
Atualmente, os Correios mantêm tabelas de preços diferentes para pequenas e grandes empresas, que variam conforme o volume de encomendas distribuídas. O preço médio de um Sedex para a pequena empresa é de R$ 10. “As pequenas fazem vendas no valor médio de R$ 40 a R$ 50. Esse desconto faz diferença”, diz Mello.
Com o acordo, o PayPal passa a atuar como uma espécie de empresa de compras coletivas, ao consolidar os pedidos dos clientes em um único lote de compras de grande porte com os Correios, observa Mello. “Já somos um atacadista em pagamentos, por que não consolidar pagamentos no segmento de entregas?”, questiona.
O PayPal abriu sua subsidiária no Brasil em maio de 2010 e, desde então, tem feito parcerias com grandes empresas para acelerar seu processo de crescimento no país. Os primeiros acordos foram fechados com as empresas de hospedagem de sites Locaweb e Terra. No fim do ano passado, ela fez parceria com a operadora Vivo, para popularizar o seu sistema de pagamento móvel.
De acordo com Mello, os serviços de pagamentos por celular devem chegar ao mercado no primeiro trimestre de 2012, com versões para iPhone (da Apple), BlackBerry (da Research In Motion) e Android (sistema operacional do Google). O serviço deve ser ofertado para 58,4 milhões de clientes da Vivo, o que pode multiplicar em quase 20 vezes o número de consumidores atendidos atualmente pelo PayPal, estimados em 5 milhões.
O PayPal também fechou acordos globais que indiretamente devem contribuir para incrementar o número de usuários no Brasil, observa Mello. Em agosto, a companhia anunciou uma parceria com o Yahoo na área de publicidade. As empresas que querem aumentar a audiência dos seus sites usam o serviço do PayPal para comprar links patrocinados no Yahoo. Em outubro, a companhia fez acordo com a Microsoft para que os usuários do console de jogos XBox 360 possam usar o sistema de pagamentos do PayPal no console.
“Em um ano e meio de operações, saímos de zero para 30 mil empresas, 3 milhões de clientes e 100 funcionários no Brasil”, contabiliza Mello. Com esses resultados, o PayPal alcançou 10% de participação no mercado brasileiro de pagamento on-line.
No país, a empresa cresce acima de 100% ao ano, ante uma taxa de dois dígitos no mundo. A subsidiária é atualmente a 15ª maior do PayPal. A meta da companhia é torná-la a 5ª maior operação, “em alguns anos”. O PayPal não divulga dados de projeção de receita para o ano. Em 2010, a companhia movimentou US$ 92 bilhões em compras. No mundo, o PayPal tem 100 milhões de contas ativas.
Cibelle Bouças | Jornal Valor Econômico